Literatura, indústria cultural e formação humana

Autores

  • Joana Alves Fhiladelfio Assessoria de Comunicação Social da Universidade Federal de São João Del-Rei/MG

Palavras-chave:

Indústria Cultural, Literatura, Relações de Gênero, Rachel de Queiroz

Resumo

Este trabalho aborda questões referentes à literatura e aos produtos da indústria cultural, especialmente aos chamados romances “cor-de-rosa”, focalizando as potencialidades de diferentes discursos na formação da subjetividade. As protagonistas dos romances O Quinze e As Três Marias, de Rachel de Queiroz são utilizadas como referência. Nesta perspectiva, evidencia-se a impregnação das criações ficcionais, atuando, de forma subconsciente e inconsciente, nas camadas profundas da personalidade, que pode em alguns casos, ampliar o conhecimento e a experiência humanos, aguçar os meios de expressão, despertar o senso crítico, mas em outros, reforçar a alienação da realidade. Conclui que enquanto a literatura oferece a possibilidade de libertar, os produtos da indústria cultural, ou seja, a literatura de massas, constituem um convite à alienação, ao conformismo, uma vez que tendem a inculcar estereótipos e preconceitos.

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Biografia do Autor

Joana Alves Fhiladelfio, Assessoria de Comunicação Social da Universidade Federal de São João Del-Rei/MG

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Publicado

30-11-2003

Como Citar

Fhiladelfio, J. A. (2003). Literatura, indústria cultural e formação humana. Cadernos De Pesquisa, (120), 203–219. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/509

Edição

Seção

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