Práticas de gestão e feminização do magistério

Autores

  • Flávia Obino Corrêa Werle Universidade do Vale do Rio dos Sinos – São Leopoldo/RS

Palavras-chave:

História da Educação, Professora, Mulher, Administração da Educação

Resumo

A feminização é discutida na perspectiva de práticas administrativas, relacionadas com os processos de formação de professoras e desenvolvidas em escolas femininas a partir de 1900, no Rio Grande do Sul. Situam-se processos iniciais de formação para o magistério de primeiras letras, destacando rupturas e alterações no perfil da demanda. Conclui-se que, do atendimento a órfãs, que ocorria na Escola Normal articulada à Diretoria de Instrução Pública e cuja profissionalização estava vinculada a práticas assistenciais, os cursos de formação de professoras foram reconstituídos e passaram a ser ofertados em várias instituições e locais no estado. Essas instituições, assumindo a formação de professoras de primeiras letras, tornaram-se independentes da diretoria, vindo a constituir espaço de influência da iniciativa feminina na oferta de cursos para mulheres de camadas privilegiadas da população.

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Biografia do Autor

Flávia Obino Corrêa Werle, Universidade do Vale do Rio dos Sinos – São Leopoldo/RS

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Publicado

30-12-2005

Como Citar

Werle, F. O. C. (2005). Práticas de gestão e feminização do magistério. Cadernos De Pesquisa, 35(126), 609–634. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/450

Edição

Seção

Outros Temas