Origem social e risco de repetência: interação raça-capital econômico

Autores

  • Fátima Alves Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/Rio
  • Isabel Ortigão Universidade Estadual do Rio de Janeiro
  • Creso Franco Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Repetência, Classe Social, Raça, Políticas Públicas

Resumo

A despeito de melhora expressiva no fluxo escolar durante a maior parte da década de 1990, especialmente entre 1992 e 1998, a repetência tem-se mantido constante e em valor elevado desde 1998. Dados provenientes dos dois últimos censos das escolas indicam leve tendência de aumento da repetência. Usamos dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - Saeb/2001 -, para investigar a relação entre origem social e risco de repetência de alunos que cursavam a 8ª série do ensino fundamental em escolas públicas de capitais brasileiras. O resultado da estimação de modelos de risco para repetência mostrou que diversas variáveis de origem social continuam associadas ao aumento do risco da repetência, no sentido usualmente descrito pela literatura educacional. Mostrou também que embora capital econômico acima da média atue como fator de proteção para a repetência, esse resultado não prevalece para todos os grupos raciais, pois alto capital econômico mostrou-se fator de risco para os alunos que se autodeclararam pretos. Conseqüências dos resultados para políticas públicas são discutidas.

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Biografia do Autor

Fátima Alves, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/Rio

Isabel Ortigão, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Creso Franco, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

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Publicado

30-04-2007

Como Citar

Alves, F., Ortigão, I., & Franco, C. (2007). Origem social e risco de repetência: interação raça-capital econômico. Cadernos De Pesquisa, 37(130), 161–180. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/377

Edição

Seção

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