Nutrição, nível socioeconômico e desenvolvimento cognitivo de pré-escolares em Aracajú
Palavras-chave:
Nutrição, Condições socioeconômicas, Crianças, Aracaju, Desenvolvimento cognitivoResumo
Uma amostra aleatória da população pré-escolar em Aracaju (1975) formada por 45 meninos e 47 meninas de 66 a 72 meses de idade foi estudada quanto a: (a) condições socioculturais (ocupação, renda familiar; escolaridade paterna e materna, paridade, espaçamento e ordem dos filhos e oportunidades culturais a domicílio); (b) estado nutricional (pesoe altura); e (c) desenvolvimento cognitivo (teste de conservação, Piaget). As crianças se distribuíram nos seguintes grupos e freqüência por grupo: ocupação paterna não-manual (NM), 20, manual (M), 57 e intermediária (I), 15; estado nutricional normal (N), 47, desnutrição atual (DA), 16, desnutrição pregressa (DP), 21 e desnutrição pregressa e atual (DPA), 8. O nível de conservação foi expresso por um escore de até 12. Os resultados, de acordo com o nível ocupacional paterno, estado nutricional da criança, número de crianças por grupo e escore de conservação, foram: NM-N(10), 3.6; I-N(8), 5.9; M-N(29), 1.9; NM-DP(5), 0.5; e M-DP (16), 0.0. Os demais grupos não foram incluídos na análise. A interpretação é de que tanto NSE como estado nutricional pregresso afetam a aquisição de conservação e portanto o desempenho escolar. No grupo NM, o estado nutricional é influenciado por escolaridade dos pais, tamanho da família e ordem de nascimento enquanto no grupo M, ele parece estar mais na dependência do espaçamento entre as crianças. O escore do teste de conservação é maior nas crianças com espaçamento mais alto (24 meses ou mais), com exceção.Downloads
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