Produção da diferença: Educação escolar quilombola e as ciências sociais
Palavras-chave:
Educação Quilombola, Políticas Públicas, Currículo, IdentidadeResumo
O objetivo do artigo é refletir sobre o papel exercido pela antropologia na agenda política que resultou na instituição do sujeito de direitos nomeado como quilombola na Constituição Federal de 1988, bem como a pregnância da gramática antropológica e sua recontextualização na educação escolar quilombola. Como fontes, utilizamos os debates sobre a interação entre o campo antropológico com as instâncias governamentais, os movimentos sociais, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola e a experiência etnográfica em um curso de formação de professores. Concluímos que as políticas públicas voltadas às comunidades quilombolas foram tributárias de um discurso centrado na etnicidade, a partir do protagonismo da antropologia na participação dessa agenda pública.
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