Avaliação de contexto da educação infantil: Instrumentos, métodos, resultados e usos
Palavras-chave:
Educação Infantil, Avaliação da Educação, Instrumentos de Avaliação, Métodos de AvaliaçãoResumo
O artigo pretende analisar as diferentes possibilidades de avaliação de contexto da educação infantil (EI) no Brasil, no que tange aos objetivos, métodos, instrumentos e resultados, defende a necessidade de propostas que articulem avaliações externas e a autoavaliação, e intenciona promover debates no campo. Apresenta pesquisas brasileiras realizadas em todas as regiões do país, as quais, por meio de avaliações externas, sinalizam a baixa qualidade do atendimento, como forma de argumentar sobre a importância do trabalho de avaliação. O artigo aponta a necessidade da geração de mais dados e conhecimento que contribuam para a melhoria da qualidade da EI. Tais dados e conhecimento poderão informar e envolver todos: pesquisadores, gestores, equipes pedagógicas e comunidade escolar.
Downloads
Referências
Australian Children’s Education and Care Quality Authority. (2020). Guide to the national quality framework. ACECQA.
Becchi, E., Bondioli, A., & Ferrari, M. (1999). Indicatori e scala della qualitá educativa del nido (ISQUEN). In L. Cipollone (Org.), Indicatori e strumenti per valutare il nido. Edizioni Junior.
Bhering, E., & Abuchaim, B. (2016). Apresentação dos resultados da avaliação de contexto das unidades municipais de educação infantil de uma rede municipal (Município 3) (Relatório de pesquisa). Fundação Carlos Chagas.
Bhering, E., Abuchaim, B., Fasson, K., Silva, A. P. F. da, & Biasoli, K. (2020). Educação infantil: Políticas internacionais para crianças de 0 a 3 anos. Cortez.
Bhering, E., Abuchaim, B., & Ferreira, M. (2013). Ambientes de unidades municipais de educação infantil do município 5: Uma proposta de formação e avaliação (Relatório de pesquisa). Fundação Carlos Chagas.
Bhering, E., Dias, J., Oliveira, S. B. de, Rebelo, A. H. M., & Santos, M. H. (2021). Instrumentos de avaliação da educação infantil, combate às desigualdades e promoção da justiça social. SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.2306
Bondioli, A. (Org.). (2004). O projeto pedagógico da creche e sua avaliação: A qualidade negociada. Autores Associados.
Bondioli, A. (2014). Indicadores operativos e análise da qualidade: Razões e modos de avaliar. In L. Cipollone (Org.), Instrumentos e indicadores para avaliar a creche: Um percurso de análise da qualidade (L. E. Fritoli, Trad., pp. 47-72). Editora UFPR.
Bondioli, A., & Ferrari, M. (Org.). (2008). AVSI – Autovalutazione dela scuola dell’infanzia: Uno strumento di formazione e il suo collaudo. Edizioni Junior.
Campos, M. M., Esposito, Y. L., Bhering, E., Gimenes, N., & Abuchaim, B. (2011). A qualidade da educação infantil: Um estudo em seis capitais brasileiras. Cadernos de Pesquisa, 41(142), 20-54. https://doi.org/10.1590/S0100-15742011000100003
Campos, M. M., Esposito, Y. L., Bhering, E., Gimenes, N., Abuchaim, B., & Unbehaum, S. (2010). Educação Infantil no Brasil: Avaliação qualitativa e quantitativa (Relatório de pesquisa). Fundação Carlos Chagas.
Cipriano, A. C., Simões, A. C. R., Carolino, C. D., Silva, A. C. da, Guedes, P. V., Castilho, P. C. de, Scorzafave, L. G. D. da S., Lemos, R. H. de S., & Santos, D. D. dos. (2022). Avaliação da qualidade da educação infantil: Um retrato pós-BNCC. Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/biblioteca/estudo-nacional-qualidade-educacao-infantil/
Ferreira, M. V., Castilho, P. C. de, Santos, D. D. dos, & Abuchaim, B. (2021). Escala de avaliação de ambientes de aprendizagem dedicados à primeira infância. Fundação Maria Cecília Souto Vidigal; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social/USP-RP; ECD Measure.
Guerres-Zucco, D., Zanella, A., & Coutinho, A. S. (2022). Instrumentos de avaliação e parâmetros de qualidade para a educação infantil. Cadernos de Pesquisa, 52, Artigo e07958. https://doi.org/10.1590/198053147958
Harms, T., Clifford, R., & Cryer, D. (2005). Early childhood environment rating scale – Revised edition, ECERS-R. Teachers College Press.
Harms, T., Clifford, R., & Cryer, D. (2020). Escala de avaliação de ambientes de educação infantil – Crianças 3-5 anos – ECERS-3. Cortez.
Harms, T., Cryer, D., & Clifford, R. (2007). Infant and toddler environment rating scale – Revised edition – ITERS-R. Teachers College Press.
Harms, T., Cryer, D., Clifford, R. M., & Yazejian, N. (2020). Escala de avaliação de ambientes de educação infantil – crianças 0 a 3 anos – ITERS-3. Cortez.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). (2021). Questionário eletrônico do(a) professor(a) da Educação Infantil. Inep.
Jannuzzi, P. (2017). Indicadores sociais no Brasil: Conceitos, fontes de dados e aplicação. Alínea Editora.
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm
Leite, D. (2005). Reformas universitárias: Avaliação institucional participativa. Vozes.
Melhuish, E., & Gardiner, J. (2019). Structural factors and policy change as related to the quality of early childhood education and care for 3-4 year olds in the UK. Frontiers in Education, 4, Article 35. https://doi.org/10.3389/feduc.2019.00035
Ministério da Educação (MEC). (2006). Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil. MEC/SEB. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf
Ministério da Educação (MEC). (2009). Indicadores da qualidade na educação infantil. MEC/SEB. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/indic_qualit_educ_infantil.pdf
Ministério da Educação (MEC). (2012). Educação infantil: Subsídios para construção de uma sistemática de avaliação. MEC. https://observatorio.movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2022/01/educacao-infantil-sitematica-avaliacao.pdf
Ministério da Educação (MEC). (2014). Plano Nacional de Educação – Lei n. 13.005/2014. PNE em Movimento. https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014
Ministério da Educação (MEC). (2015). Contribuições para a política nacional: A avaliação em educação infantil a partir da avaliação de contexto. UFPR; MEC/SEB. https://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2016/04/seb_avaliacao_educacao_infantil_a_partir_avaliacao_contexto.pdf
Ministério da Educação (MEC). (2017). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. MEC. http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/base-nacional-comum-curricular-bncc
Pasquali, L. (2013). Psicometria: Teoria dos testes na psicologia e na educação. Vozes.
Pimenta, C. O. (2017). Avaliações municipais da educação infantil: Contribuições para a garantia do direito à educação das crianças brasileiras? [Tese de doutorado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-23082017-105049/pt-br.php
Pimenta, C. O. (2020). Avaliações da educação infantil em municípios paulistas: Limites e potencialidades para contribuir com a garantia do direito à educação das crianças pequenas. Pesquisa e Debate em Educação, 10(1), 978-1011. https://doi.org/10.34019/2237-9444.2020.v10.32015
Resolução CNE/CP n. 1, de 27 de outubro de 2020. (2020). Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada). Brasília, DF. https://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/3348/resolucao-cne-cp-n-1
Resolução n. 2, de 20 de dezembro de 2019. (2019). Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília, DF. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=135951-rcp002-19&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192
Resolução n. 5, de 17 de dezembro de 2009. (2009). Fixa as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília, DF. https://www.seduc.ro.gov.br/portal/legislacao/RESCNE005_2009.pdf
Secretaria Municipal de Educação de Salvador. (2016). Indicadores de qualidade na educação infantil da rede municipal de ensino de Salvador. Salvador, BA. http://educacao.salvador.ba.gov.br/pdfs-nossa-rede/documentos-municipais/educacao-infantil/profissionais/indique%20Salvador%20vers%C3%A3o%20FINAL%202016%20rev.pdf
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME/SP). (2016). Indicadores de qualidade da educação infantil paulistana – versão final. SME; DOT. https://acervodigital.sme.prefeitura.sp.gov.br/acervo/indicadores-de-qualidade-da-educacao-infantil-paulistana-versao-final/
Sordi, M. R. L. de. (2022). Desafiando a hegemonia do campo da avaliação da qualidade das escolas: A avaliação institucional participativa como estratégia. Fino Traço.
Sylva, K., Melhuish, E., Sammons, P., Siraj-Blatchford, I., & Taggart, B. (2010). Early childhood matters: Evidence from the effective pre-school and primary education project. Routledge.
Taggart, B., Sylva, K., Melhuish, E., Sammons, P., & Siraj-Blatchford, I. (2011). O poder da pré-escola: Evidências de um estudo longitudinal na Inglaterra. Cadernos de Pesquisa, 41(142), 68-99. https://doi.org/10.1590/S0100-15742011000100005
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Cadernos de Pesquisa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).