Cotistas e não-cotistas: rendimento de alunos da Universidade de Brasília

Autores

  • Jacques Velloso Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Ensino Superior, Avaliação da Aprendizagem, Universidade de Brasília, Raça

Resumo

O texto discute o rendimento no curso de três turmas de alunos que ingressaram na Universidade de Brasília em 2004, 2005 e 2006, mediante vestibulares com dois sistemas de seleção, o de reserva de 20% das vagas para negros e o tradicional, de livre competição. Compararam-se as médias das notas de dois grupos de alunos em cada carreira, cotistas e não-cotistas, considerando o nível de prestígio social do curso e sua área do conhecimento do vestibular - Humanidades, Ciências e Saúde. Em linhas gerais, no conjunto das três turmas de cada área, os resultados mostraram que em aproximadamente dois terços ou mais das carreiras não houve diferenças expressivas entre as médias dos dois grupos ou estas foram favoráveis aos cotistas - apesar de exceção num único ano, nas Ciências. A principal tendência constatada, que encontrou eco em evidências empíricas de outras instituições, foi a da ausência de diferenças sistemáticas de rendimento a favor dos não-cotistas, contrariando previsões de críticos do sistema de cotas, no sentido de que este provocaria uma queda no padrão acadêmico da universidade.

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Biografia do Autor

Jacques Velloso, Universidade de Brasília

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Publicado

20-08-2009

Como Citar

Velloso, J. (2009). Cotistas e não-cotistas: rendimento de alunos da Universidade de Brasília. Cadernos De Pesquisa, 39(137), 621–644. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/240

Edição

Seção

Temas em Debate