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VOZES DO ENFRENTAMENTO NA LUTA POR TERRA, EDUCAÇÃO E JUSTIÇA

Santos, A. X. M. dos. 2005. Movimento, terra e escola: A etnografia na educação do campo. CRV, 170p.

Para o pobre os lugares são mais longe.

João Guimarães Rosa1 1 Rosa, J. G. (1969). Primeiras estórias. José Olympio.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é uma das expressões da luta por justiça social no Brasil. Em um país marcado por profundas desigualdades, ele representa a organização do campesinato com vistas à conquista da terra por homens e mulheres historicamente espoliados de seus direitos, inclusive o direito de reconhecimento da legitimidade de sua cultura própria.

Além da violência concreta sofrida pelos sem-terra, a demonização de sua luta, o desrespeito à sua cultura e os obstáculos ao seu acesso à educação em todos os níveis constituem-se como violências simbólicas, comumente instauradas até mesmo de forma burocrático-legal-institucional. Lutar pela terra, para o MST, significa, também, lutar pela afirmação de sua cultura e de seu direito à educação.

É exatamente o caráter dessa luta múltipla que é problematizado em toda a sua complexidade pelo livro Movimento, terra e escola: a etnografia na educação do campo, de Apolliane Xavier Moreira dos Santos (2021). Com base na dissertação de mestrado da autora (Santos, 2010Santos, A. X. M. dos. (2010). Movimento dos trabalhadores rurais sem terra: Um estudo sobre um assentamento e sua escola [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São João del-Rei]. Repositório UFSJ. https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/ mestradoeducacao/dissertacoes_mestrado/dissertacao_apolliane.pdf
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), o livro apresenta os resultados de uma pesquisa imersiva desenvolvida em um assentamento do MST, ancorada em observações in loco, entrevistas semiestruturadas, leitura e análise de ampla bibliografia, incluindo documentação e leis referentes à vida no campo.

A obra contém um prefácio, uma introdução, cinco capítulos e as considerações finais, e faz um movimento centrípeto, que parte da apresentação de um panorama amplo da história da educação rural no Brasil e do MST, afunilando até um trabalho em profundidade desenvolvido com sujeitos do assentamento investigado.

O prefácio ficou a cargo de Écio Antônio Portes, pioneiro no Brasil na realização de estudos sobre o acesso de estudantes pobres ao ensino superior público (Nogueira, 2014Nogueira, M. A. (2014). Prefácio. In D. C. Piotto (Org.), Camadas populares e universidades públicas: Trajetórias e experiências escolares (pp. 7-8). Pedro e João Editores.; Oliveira, 2017Oliveira, L. F. de. (2017). Quando Sísifo alcança o topo da montanha: Escolarização de longo curso, vida socioprofissional e disposições culturais de sujeitos de origem popular [Tese de Doutorado]. Universidade Federal de Minas Gerais. Repositório UFMG. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW9LQ8/1/tese luiz_ fernando_de_oliveira.pdf
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; Portes, 1993Portes, É. A. (1993). Trajetórias e estratégias escolares do universitário das camadas populares [Dissertação de Mestrado]. Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais.), que atenta para a relevância da obra neste momento de profundos retrocessos político-sociais e aponta a práxis do fazer-

-pensar como a dinâmica fundamental da educação dialética promovida nos e pelos movimentos de luta pela terra (Portes, 2021Portes, É. A. (2021). Prefácio. In A. X. M. dos Santos, Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo (pp. 15-16). CRV.), em um texto escrito com melancolia e revolta, mas também com esperança.

A introdução do trabalho é marcada pela pessoalidade que leva a autora a revelar sua preocupação com as “disparidades existentes entre o meio urbano e o meio rural referentes ao contexto escolar” (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 17), o que a levou, em 2008, à realização de sua pesquisa. A compreensão da escola pública nesse contexto, a caracterização da educação do campo no Brasil, do próprio MST, bem como do assentamento e dos sujeitos da localidade pesquisada constituem o escopo da pesquisa, de caráter imersivo e qualitativo, orientado pela metodologia etnográfica: a pesquisadora viveu durante três meses em um assentamento no interior de Minas Gerais, no qual se situa a escola investigada. A autora detalha em sua introdução os procedimentos metodológicos, a cronologia dos processos da pesquisa e as especificidades éticas e científico-acadêmicas de seu trabalho etnográfico-compreensivo.

Intitulado “A educação rural no Brasil: um bosquejo rústico”, o capítulo inicial apresenta teorizações sobre o espaço rural e a educação rural no Brasil. A autora problematiza as definições reducionistas, dualistas e viciadas de “rural” e “urbano”, assim como as formas de apropriação e utilização do espaço rural do país e seus impactos nos diferentes modelos educacionais (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 27).

A complexidade do tema da educação rural é enfrentada pela autora, que discute a instrumentalização verticalizada da escola no campo por agentes políticos e econômicos via aparato legal. Segundo Santos (2021, p. 41)Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., a educação nos espaços rurais brasileiros, objeto de “medidas paliativas, compensatórias, provisórias, emergenciais e descontínuas”, inclusive quando tratada em âmbito governamental, é sempre gerida pela lógica da exclusão.

A gênese, a história, os princípios, as formas de organização, estruturação e enfrentamento e também a educação do MST constituem o objeto do segundo capítulo, “O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: por outra sina e uma nova cena”, no qual a autora mostra como “o Movimento foi sendo forjado de maneira articulada às questões de seu tempo e com a história que foi construindo” (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 55). A condição do homem oprimido no campo é teoricamente delineada em uma reconstrução histórica que parte da colonização do país e chega até o momento em que a autora desenvolvia a sua pesquisa.

Compreendendo a educação como “uma das possibilidades de continuidade das [suas] ações” (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 46), o movimento é norteado por uma práxis dialética que pressupõe trabalho, educação e luta, não raro taxada de ideológica e violenta pelos discursos (neo)liberais/conservadores de representantes políticos e midiáticos do agronegócio. A autora consegue trilhar criticamente essa história, marcada por ataques dos governos ao MST – se não isso, ao menos por descasos e adiamentos (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV.) –, e amplia o quadro das discussões acerca da inseparabilidade entre a luta pela terra e a luta pela escola dentro do movimento, sempre em busca de rompimento com o modelo tradicional de educação, com vistas à “formação para a militância” (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 70).

As especificidades do contexto analisado pela pesquisadora-autora constituem o mote do terceiro capítulo, “O assentamento investigado”. Em suas quatro subseções, a autora versa a respeito: 1) do contato inicial com as pessoas e do contexto; 2) da ocupação da área e da organização do assentamento; 3) da complexidade da relação entre o espaço rural e o urbano, bem como das relações de trabalho e dos usos da terra pelos integrantes; e 4) da organização, pela pesquisadora, em conjunto com os moradores, de uma biblioteca para o assentamento.

Com uma narrativa fluida, um tanto literária, plena de pessoalidade – manifesta, inclusive, no discurso em primeira pessoa do singular –, mas sem perder a densidade da escrita acadêmica, a autora detalha os inícios de seu trabalho imersivo na comunidade e o seu percurso metodológico, apresenta os seus instrumentos de coleta de dados e explica as razões pelas quais optou por eles. Em seguida, reconstrói a história do assentamento, que remonta aos idos de 1964, denuncia a “vagarosidade estratégica” do poder público, no sentido de obstaculizar as ações do movimento, e delineia a sua estruturação/organização em núcleos de base e setores (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 91). A autora parte, logo depois, para uma análise de caráter sociogeográfico, por meio da qual apresenta ao leitor uma importante peculiaridade do assentamento: sua proximidade em relação à zona urbana, o que traz comodidades, mas também preocupações, sobretudo no que tange à segurança dos moradores. Na mesma seção, a autora apresenta o quadro geral das relações de trabalho entre os assentados e empresta de Kageyama (1998)Kageyama, A. (1998). Pluriatividade e ruralidade: Aspectos metodológicos. Economia Aplicada, 2(3), 515-551. o termo pluriatividade para caracterizar tais relações, o que complexifica a configuração do assentamento em relação à luta inicial pela terra. O capítulo se encerra com a descrição de uma espécie de contrapartida da autora pelo acolhimento dos assentados: a organização da biblioteca da escola, até então mais assemelhada a uma “sala de despejo”, um “depósito de livros e entulhos” (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 106).

No quarto capítulo, “A escola investigada”, a pesquisadora revela o histórico e a configuração atual da escola do assentamento e como a luta do MST por educação formal conecta-se à luta pela terra. Em suas palavras, a “reivindicação pela presença da escola no espaço onde residem as famílias é uma das bandeiras de luta da educação do campo” (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 111). Após a descrição da estrutura física da escola, a autora reconstrói as características sociais e profissionais das suas professoras (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., pp. 122-130), das demais trabalhadoras, responsáveis pela manutenção do prédio escolar e pela preparação da merenda (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., pp. 130-132), bem como dos seus alunos, constituindo breves retratos sociológicos desses sujeitos, a exemplo do que fez Lahire (1997, 2006Lahire, B. (2006). A cultura dos indivíduos. Artmed.). Tais retratos incluem relatos positivos acerca da vida no assentamento e denúncias às omissões do poder público em relação aos sem-terra.

O capítulo final, “Estudos universitários: como assim? Levantados do chão?”, problematiza o acesso dos militantes do MST à educação superior. Conforme a autora, “o acesso à educação superior compõe, também, uma das batalhas de luta que o movimento abrange para a promoção da melhoria de vida nos espaços rurais”, componente da luta que emerge “como uma reivindicação por um direito social e como possibilidade de formação técnica e humana dos militantes” (Santos, 2021Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV., p. 144). A autora aponta os efeitos dessa luta, já que, na ocasião de sua pesquisa, sete dos assentados cursavam graduação em universidades públicas brasileiras – seis cursavam licenciatura em educação do campo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um cursava agronomia na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Apenas três moradores haviam sido apontados como detentores de títulos acadêmicos em nível de graduação e pós-graduação, nas seguintes áreas: pedagogia, pedagogia da terra, agronomia, educação e psicopedagogia.

Ao tratar da internacionalização dos estudos em nível universitário, a autora salienta a sua dificuldade entre as camadas populares, sobremaneira as do campo, dada a posse restrita dos capitais econômico, cultural, social e simbólico (Bourdieu, 2010aBourdieu, P. (2010a). O capital social – notas provisórias. In M. A. Nogueira, & A. Catani, (Orgs.), Pierre Bourdieu: Escritos de educação (pp. 65-69). Vozes., 2010bBourdieu, P. (2010b). O poder simbólico. Bertrand Brasil., 2010cBourdieu, P. (2010c). Os três estados do capital cultural. In M. A. Nogueira, & A. Catani, (Orgs.), Pierre Bourdieu: Escritos de educação (pp. 71-79). Vozes.) que, comumente, apenas as frações mais elevadas das camadas médias e as elites conseguem mobilizar estrategicamente no campo educacional com vistas à reprodução de classe.

Por fim, a autora tece algumas considerações acerca de seu estudo, menos à guisa de conclusão que de abertura para novas problematizações, as quais devem ser construídas academicamente de modo a ampliar a compreensão da educação do campo e do MST.

Caracterizado por Stédile e Fernandes (2005)Stédile, J. P., & Fernandes, B. M. (2005). Brava gente: A trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. Fundação Perseu Abramo. como uma organização político-social, o MST segue um princípio organizativo popular, camponês e sindical, que luta contra a concentração de terras no Brasil, em nome de uma dinamicidade voltada à manutenção da identidade “Sem Terra” pelos seus militantes. E é justamente esse o quadro que Santos (2021)Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo. CRV. nos apresenta no livro aqui resenhado, ainda que na particularidade de um assentamento específico, marcado pelas suas idiossincrasias, contradições, conflitos e esperanças.

Traço marcante da obra é o rigor acadêmico não ser prejudicado pela assumida não neutralidade da autora, o que a afasta dos ranços positivistas ainda presentes em nossos meios acadêmicos (Kaufmann, 2004Kaufmann, J.-C. (2004). A invenção de si: Uma teoria da identidade. Instituto Piaget. Lahire, B. (1997). Sucesso escolar nos meios populares: As razões do improvável. Ática.; Oliveira, 2015Oliveira, L. F. de. (2015). Paixão, criação, ética e cientificidade nas pesquisas compreensivas [Resenha do livro A entrevista compreensiva: Um guia para pesquisa de campo, de J.-C. Kaufmann]. Cadernos de Pesquisa, 45(158), 990-995. http://dx.doi. org/10.1590/198053143420
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, 2017Oliveira, L. F. de. (2017). Quando Sísifo alcança o topo da montanha: Escolarização de longo curso, vida socioprofissional e disposições culturais de sujeitos de origem popular [Tese de Doutorado]. Universidade Federal de Minas Gerais. Repositório UFMG. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW9LQ8/1/tese luiz_ fernando_de_oliveira.pdf
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). O trabalho é fruto de pesquisa consistente, feita por alguém que não se conforma com os arremedos de projetos externamente construídos, sem a democrática e efetiva participação do homem do campo em sua elaboração, como migalhas lançadas ao povo, mas a fim de agradar o capital, o agronegócio e interesses políticos determinados e contrários à democratização da terra/escola.

Nesses tempos em que, além da luta pelas suas pautas, os movimentos sociais brasileiros precisam defender-se de investidas cada dia mais violentas e lutar contra a sua criminalização, a obra aqui resenhada é social e academicamente bem-vinda. Além de tudo, ela nos alerta para o fato de que sempre que os oprimidos se organizam em nome da justiça, eles precisam fazê-lo cientes de que ela não pode ser alcançada sem luta.

  • 1
    Rosa, J. G. (1969). Primeiras estórias. José Olympio.
  • Como citar esta resenha

    Oliveira, L. F. de. (2023). Vozes do enfrentamento na luta por terra, educação e justiça [Resenha do livro Movimento, terra e escola: A etnografia na educação do campo, de A. X. M. dos Santos]. Cadernos de Pesquisa, 53, Resenha e09952. https://doi.org/10.1590/198053149952

Referências

  • Bourdieu, P. (2010a). O capital social – notas provisórias. In M. A. Nogueira, & A. Catani, (Orgs.), Pierre Bourdieu: Escritos de educação (pp. 65-69). Vozes.
  • Bourdieu, P. (2010b). O poder simbólico. Bertrand Brasil.
  • Bourdieu, P. (2010c). Os três estados do capital cultural. In M. A. Nogueira, & A. Catani, (Orgs.), Pierre Bourdieu: Escritos de educação (pp. 71-79). Vozes.
  • Kageyama, A. (1998). Pluriatividade e ruralidade: Aspectos metodológicos. Economia Aplicada, 2(3), 515-551.
  • Kaufmann, J.-C. (2004). A invenção de si: Uma teoria da identidade. Instituto Piaget. Lahire, B. (1997). Sucesso escolar nos meios populares: As razões do improvável Ática.
  • Lahire, B. (2006). A cultura dos indivíduos Artmed.
  • Nogueira, M. A. (2014). Prefácio. In D. C. Piotto (Org.), Camadas populares e universidades públicas: Trajetórias e experiências escolares (pp. 7-8). Pedro e João Editores.
  • Oliveira, L. F. de. (2015). Paixão, criação, ética e cientificidade nas pesquisas compreensivas [Resenha do livro A entrevista compreensiva: Um guia para pesquisa de campo, de J.-C. Kaufmann]. Cadernos de Pesquisa, 45(158), 990-995. http://dx.doi. org/10.1590/198053143420
    » http://dx.doi. org/10.1590/198053143420
  • Oliveira, L. F. de. (2017). Quando Sísifo alcança o topo da montanha: Escolarização de longo curso, vida socioprofissional e disposições culturais de sujeitos de origem popular [Tese de Doutorado]. Universidade Federal de Minas Gerais. Repositório UFMG. https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW9LQ8/1/tese luiz_ fernando_de_oliveira.pdf
    » https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW9LQ8/1/tese luiz_ fernando_de_oliveira.pdf
  • Portes, É. A. (1993). Trajetórias e estratégias escolares do universitário das camadas populares [Dissertação de Mestrado]. Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais.
  • Portes, É. A. (2021). Prefácio. In A. X. M. dos Santos, Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo (pp. 15-16). CRV.
  • Santos, A. X. M. dos. (2010). Movimento dos trabalhadores rurais sem terra: Um estudo sobre um assentamento e sua escola [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São João del-Rei]. Repositório UFSJ. https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/ mestradoeducacao/dissertacoes_mestrado/dissertacao_apolliane.pdf
    » https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/ mestradoeducacao/dissertacoes_mestrado/dissertacao_apolliane.pdf
  • Santos, A. X. M. dos. (2021). Movimento, terra e escola: A etnografia na Educação do Campo CRV.
  • Stédile, J. P., & Fernandes, B. M. (2005). Brava gente: A trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil Fundação Perseu Abramo.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Maio 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    08 Dez 2022
  • Aceito
    02 Jan 2023
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