Mais é menos? O impacto do Projeto 6º Ano Experimental – SME/RJ

Autores

  • Daniel Domingues Dos Santos Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
  • Luiz Guilherme Scorzafave Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
  • Alexandre C. Nicolella Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
  • Elder Generozo Sant'anna Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18222/eae.v28i69.3795

Palavras-chave:

Ensino Fundamental, Avaliação da Educação, Projeto 6° Ano Experimental, Rendimento do Aluno.

Resumo

O objetivo deste estudo é avaliar o impacto de curto prazo do Projeto 6º Ano Experimental e os fatores que mediam esse impacto. Proposto pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro em 2011, sua principal característica é a ampliação para seis anos do primeiro ciclo do ensino fundamental, com a presença de um único professor-regente lecionando as principais disciplinas. Para avaliar o projeto, foi utilizado o método de diferenças-em-diferenças com pré-pareamento por escore de propensão. Os resultados indicam melhora de 0,16 desvios-padrão para Matemática ao final do primeiro semestre do projeto, para as escolas que ingressaram no 6º Ano Experimental em 2014. Os principais mecanismos que explicam o aumento de desempenho são a melhora no clima em sala de aula, na autonomia pedagógica e na capacitação dos professores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniel Domingues Dos Santos, Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Professor livre-docente da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Luiz Guilherme Scorzafave, Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Professor livre-docente da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Alexandre C. Nicolella, Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Elder Generozo Sant'anna, Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Mestre em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Referências

BARBER, B. K.; OLSEN, J. A. Assessing the transitions to middle and high school. Journal of Adolescent Research, Charlottesville, v. 19, n. 1, p. 3-30, jan. 2004.

BEDARD, K.; DO, C. Are middle schools more effective? The impact of school structure on student outcomes. Journal of Human Resources, Madison, v. 40, n. 3, p. 660-682, jul./ago. 2005.

BLEDA, M. J.; TOBIAS, A.Cronbach’s alpha one-sided confidence interval. Stata Technical Bulletin, College Station, v. 10, n. 56, p. 1-52, jul. 2001.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Microdados Prova Brasil 2011. Brasília, DF: Inep, 2014. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/microdados>. Acesso em: 12 mar. 2014.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resultados e metas. Brasília, DF: Inep, 2015.

Disponível em: <http://ideb.inep.gov.br/resultado/>. Acesso em: 29 set. 2015.

CAMERON, C.; TRIVEDI, P. Microeconometrics: methods and applications. Cambridge: Cambridge University, 2005.

CHRISTOPHEL, D. M. The relationships among teacher immediacy behaviors, student motivation, and learning. Communication Education, Washington, v. 39, n. 4, p. 323-340, out./dez. 1990.

COOK, P. J. et al. Should sixth grade be in elementary or middle school? An analysis of grade configuration and student behavior. [S.l.]: Terry Sanford Institute of Public Policy, 2007.

ECCLES, J. S.; MIDGLEY, C. Stage/environment fit: developmentally appropriate classroom for early adolescent. In: AMES, R. E.; AMES, C. Research on motivation in Education. New York: Academic, 1989. v. 3.

ECCLES, J. S. et al. Negative effects of traditional middle schools on students’ motivation. The Elementary School Journal, Chicago, v. 93, n. 5, p. 553-574, May 1993.

FAIRCHILD, A. J.; MACKINNON, D.P. A general model for testing mediation and moderation. Prevention Science, New York, v. 10, n. 2, p. 87-99, June. 2009.

FUNDAÇÃO LEMANN. Como garantir que todos os alunos brasileiros tenham um bom professor todos os dias na sala de aula? Projetos Selecionados. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.fundacaolemann.org.br/>. Acesso em: fev. 2016.

HANEWALD, R. Transition between primary and secondary school: why it is important and how it can be supported. Australian Journal of Teacher Education, Joondalup, v. 38, n. 1, p. 62-74, jan. 2013.

LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para se tornar um professor campeão de audiência. Livros de Safra, 2013.

MACKINNON, D. P.; DWYER, J. H. Estimating mediated effects in prevention studies. Evaluation Review, Thousand Oaks, v. 17, n. 2, p. 144-158, Apr. 1993.

RIO DE JANEIRO (Cidade). Secretaria de Educação. Cadernos Pedagógicos. Rio de de Janeiro: SME, 2016a. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/exibeconteudo?id=4119687> . Acesso em: 15 abr. 2016.

RIO DE JANEIRO (Cidade). Secretaria de Educação. Educopédia. Rio de Janeiro: SME, 2016b. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/educopedia>. Acesso em: 15 abr. 2016.

RUDOLPH et al. Negotiating the transition to middle school: the role of self-regulatory processes. Child Development, Medford, v. 72, n. 3, p. 929-946, May/June 2001.

RYAN, A. M.; SHIM, S. S.; MAKARA, K. A. Changes in academic adjustment and relational self-worth across the transition to middle school. Journal of youth and adolescence, New York, v. 42, n. 9, p. 1372-1384, Sept. 2013.

SCHWERDT, G.; WEST, M. R. The impact of alternative grade configurations on student out comes through middle and high school. Journal of Public Economics, Cambridge, v. 97, p. 308-326, Jan. 2013.

SOTO, C. J. et al. Age differences in personality traits from 10 to 65: Big five domains and facets in a large cross-sectional sample. Journal of personality and social psychology, Washington, v. 100, n. 2, p. 330, Feb. 2011.

TASSONI, E. C. M. Afetividade e aprendizagem: a relação professor-aluno. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 23., setembro de 2000, Caxambu. Anais... Caxambu, MG: Anped, 2000.

WENTZEL, K. R. Social relationships and motivation in middle school: The role of parents, teachers, and peers. Journal of educational psychology, Washington, v. 90, n. 2, p. 202, June 1998.

Downloads

Publicado

13-12-2017

Como Citar

Dos Santos, D. D., Scorzafave, L. G., Nicolella, A. C., & Sant’anna, E. G. (2017). Mais é menos? O impacto do Projeto 6º Ano Experimental – SME/RJ. Estudos Em Avaliação Educacional, 28(69), 718–747. https://doi.org/10.18222/eae.v28i69.3795

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)