Organizações multilaterais, estado e políticas de educação infantil

Autores

  • Fúlvia Rosemberg Fundação Carlos Chagas

Palavras-chave:

Educação Infantil, Políticas Públicas, Organizações Internacionais, Políticas Educacionais

Resumo

As políticas brasileiras de educação infantil (EI) nas últimas quatro décadas apresentam-se como resposta a várias tensões. Nos anos 70, o despertar dos novos movimentos sociais trouxe o tema para a agenda de suas reivindicações. Nos anos 80, pressões em diferentes sentidos provocaram, de um lado, a expansão da EI seguindo, de modo geral, um modelo “a baixo custo” e, de outro, a consciência social da EI como um direito das crianças pequenas à educação e um direito de assistência aos filhos de pais e mães trabalhadores (Constituição de 1988). O artigo descreve e analisa as tensões presentes, e suas conseqüências, em três momentos da história da EI brasileira contemporânea: a fase de expansão durante o governo militar; as inovações trazidas pela Constituição de 1988; o impacto das reformas educacionais contemporâneas sob a égide do “Consenso de Washington”. A descrição e análise desses momentos serão efetuadas no contexto dos modelos propugnados pelas organizações multilaterais.

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Biografia do Autor

Fúlvia Rosemberg, Fundação Carlos Chagas

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Publicado

31-03-2002

Como Citar

Rosemberg, F. (2002). Organizações multilaterais, estado e políticas de educação infantil. Cadernos De Pesquisa, (115), 25–63. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/568

Edição

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