Formação continuada de professores: a questão psicossocial

Autores

  • Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas

Palavras-chave:

Formação Contínua, Formação de Professores, Formação de Professores em Exercício, Proformação

Resumo

Mentores e implementadores de programas ou cursos de formação continuada, que visam a mudanças em cognições e práticas, têm a concepção de que, oferecendo conteúdos e trabalhando a racionalidade dos profissionais, produzirão a partir do domínio de novos conhecimentos mudanças em posturas e formas de agir. Essa concepção é muito limitada e não corresponde ao que ocorre nesses processos formativos. Os conhecimentos são incorporados ou não, em função de complexos processos não apenas cognitivos, mas socioafetivo e culturais. Essa é uma das razões pelas quais tantos programas que visam a mudanças cognitivas, de práticas, de posturas, mostram-se inefetivos. O objetivo deste trabalho é analisar em que condições podem ocorrer mudanças profissionais e pessoais como resultado de um programa de formação em serviço de professores. Toma-se como caso-referência um programa desenvolvido pelo Ministério da Educação - Proformação -, que visa prover a formação de docentes em exercício em regiões menos desenvolvidas do país, docentes estes que lecionam nas escolas de ensino fundamental (1ª a 4ª séries) sem nenhuma formação para o magistério.

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Biografia do Autor

Bernardete A. Gatti, Fundação Carlos Chagas

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Publicado

31-07-2003

Como Citar

Gatti, B. A. (2003). Formação continuada de professores: a questão psicossocial. Cadernos De Pesquisa, (119), 191–204. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/524

Edição

Seção

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