Práticas de leitura: quais rumos para favorecer a expressão do sujeito leitor?

Autores

  • Annie Rouxel Institute Universitaire de Formation des Maîtres D’Aquitaine de l’Université Montesquieu Bordeaux 4

Palavras-chave:

Leitura, Ensino Médio, Literatura, Leitor

Resumo

O estudo traz uma reflexão sobre a dimensão subjetiva da leitura em contexto escolar. Estabelece-se, nele, uma distinção entre leitura analítica (de análise e interpretação de texto, frequentemente a única praticada na escola) e leitura cursiva (denominação dada, atualmente, na França, para as leituras pessoais, autônomas e livres de coerção avaliativa). Estas últimas, desde 2001, inserem-se no currículo oficial do ensino médio como uma nova possibilidade de ensino de literatura. As pesquisas contemporâneas sobre a questão mostram que ela não se reduz a uma atividade cognitiva e que o processo de elaboração semântica se enraíza na experiência do sujeito. O investimento subjetivo do leitor é uma necessidade funcional da leitura literária; é o leitor quem completa o texto e lhe imprime sua forma singular de pensar e sentir. Não se trata, portanto, de renunciar ao estudo da obra em sua dimensão formal e objetiva, mas de acolher os sentimentos dos alunos, incentivando seu envolvimento pessoal com a leitura.

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Biografia do Autor

Annie Rouxel, Institute Universitaire de Formation des Maîtres D’Aquitaine de l’Université Montesquieu Bordeaux 4

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Publicado

30-04-2012

Como Citar

Rouxel, A. (2012). Práticas de leitura: quais rumos para favorecer a expressão do sujeito leitor?. Cadernos De Pesquisa, 42(145), 272–283. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/90

Edição

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