Diretrizes curriculares para o curso de pedagogia: trajetória longa e inconclusa

Autores

  • Leda Escheibe Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus Joaçaba

Palavras-chave:

ogia, Formação de Professores, Educação Infantil

Resumo

Este artigo aborda as discussões e embates acerca da definição das diretrizes curriculares para o Curso de Pedagogia, ocorridos após a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Focaliza o processo de mobilização e resistência das entidades do campo educacional no sentido de assegurar a docência como base para esse curso e a superação da dicotomia entre licenciatura e bacharelado no seu interior. A análise aponta como cerne do embate a contraposição ao modelo de formação dos Institutos Superiores de Educação e de Cursos Normais Superiores, veiculado pela reforma educacional da década de 1990, o qual se insere em um contexto de políticas neoliberais. Indica ainda que a recente aprovação de diretrizes curriculares para o Curso de Pedagogia (Parecer CNE/CP 5/2005 e Resolução CNE/CP 1/2006) e sua definição como uma licenciatura que forma unificadamente o professor para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, constitui uma solução negociada entre as entidades e o Conselho Nacional de Educação.

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Biografia do Autor

Leda Escheibe, Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus Joaçaba

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Publicado

30-04-2007

Como Citar

Escheibe, L. (2007). Diretrizes curriculares para o curso de pedagogia: trajetória longa e inconclusa. Cadernos De Pesquisa, 37(130), 43–62. Recuperado de https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/373

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